Aprendi com a primavera a me deixar cortar. E a voltar sempre inteira. Cecilia Meireles

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Obrigada Olímpio e Narjara



Amanheci hoje com aquela sensação de frio no estomago, uma expectativa tremenda porque daria a minha primeira entrevista sobre o lançamento do livro Talvez para vocês não seja grande coisa, mas pra mim, é terrível, sou jornalista e sempre estive na condição de entrevistadora e não de entrevistada.

Minha ida ao programa do Olímpio Guarani e da Narjara Costa foi uma novela, acordei cedo mas estava com os olhos inchados ainda por conta da conjuntivite, a Lica, minha colaboradora se atrasou, o estúdio de onde o programa é transmitido fica no conjunto da Embrapa e eu, que confesso, sou a pessoa mais confusa do mundo para endereços me perdi.

Bom a novela acabou e cheguei no horário  nervosa, mas fui recebida com tanto carinho pelos apresentadores que me senti completamente em casa, falei pelos cotovelos, contei como nasceu o livro, até os agradecimentos aos apoiadores me foi permitido fazer.

Então gente o ciclo começou, foi a segunda entrevista que concedi a respeito do meu livro, a primeira foi pelo rádio para o programa Fala Juventude com o Bola Junior, quero agradecer muito a Narjara e a Olímpio  primeiro por terem me recebido com tanto carinho, segundo por terem me pautado para a entrevista, e por fim por permitirem que a literatura amapaense ganhe espaço no meio da imprensa. Quero agradecer aos dois oferecendo está bela rosa que estava em botão quando sai para a entrevista e que se abriu completamente para me receber ao voltar do trabalho.

Muito obrigada aos dois!

sábado, 19 de janeiro de 2013

Venda de Rua



Ontem, enquanto estava acompanhando meu filhos em um passeio na frente da cidade, encontrei dois amigos que batalham a vida vendendo seus Cds de mesa em mesa. Os meninos param na mesa e perguntam se podem apresentar o trabalho deles. A apresentação é tão boa que geralmente vendem um ou dois Cds.

Lembrei de um tempo que eu fazia isso, vendia Cds de mesa em mesa em shows, vendia nas bancas de revistas e em repartições públicas. Batalhava pra, como a gente diz aqui no norte, "empinar a curica", e acho que devo ter ajudado um pouco.

A batalha diária dos meninos me fez ter a certeza que farei a mesma coisa quando o meu livro sair, alias, estou ansiosa para que isso aconteça logo, quero voltar a fazer a percorrer as mesas de bares e vender, a diferença é que agora o produto é meu, minha produção, meu livro, o livro que escrevi há mais de 14 anos.

Quero apresentar, mostrar o que fiz, finalmente realizar o grande sonho da minha vida, e isso vou dividir, de mesa em mesa, de bar em bar, de casa em casa, de escola em escola. É o meu trabalho, o trabalho que estou esperando como esperei a chegada dos meus filhotinhos e, como fiz com Kayke, Ariel e Benjamim, quero mostrar e apresentar para todos.

Me aguardem!!!!


sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Para conhecerem o livro


Não existe nada melhor que escrever. Comparo escrever a receber o primeiro beijo de bom dia dos meus filhos ao amanhecer e é a eles que dedico esse livro, Ao Marco Kayke que tão cedo partiu do meu convívio, mas que, tenho certeza disso, está torcendo pelo sucesso da obra que ajudou a construir, à Ana Ariel minha filhotinha que foi a grande fonte de inspiração do Historias de Fazer Sorrir e à Miguel Benjamim meu ultimo rebento que todos os dias usufrui das historias aqui contidas.

Obrigada à vocês, que são a minha continuidade, pela inspiração e obrigada a Deus por me dar o talento para colocar em palavras cada uma das historinhas que escutei na minha infância. Obrigada mãe por ter me contado e por ter ajudado a desenvolver a minha criatividade.



A Vitória Régia

Era uma vez uma linda indiazinha da tribo Tupi-Guarani chamada Naiá. A indiazinha era filha do chefe, portanto, pela sua descendência era princesa da tribo.

Naiá tinha os cabelos longos e negros, os olhos amendoados e o corpo esguio, sabia manejar com perícia o arco e a flecha nas caçadas e era uma exímia contadora de histórias. Certo dia sentada na roda dos curumins, Naía escutou dos pajés a história do nascimento das estrelas.

Os pajés contaram que no começo do mundo, toda vez que a Lua desaparecia no horizonte, parecendo descer a encosta das serras, na verdade descia a terra e se transformava em um lindo índio, então percorrendo as tribos escolhia as virgens mais bonitas para levar com ele.

Quando tinha que reaparecer no horizonte sugava, através de beijos, o sangue das virgens, transformando-as em luz, e as conduzia para as mais elevadas nuvens onde as transformava em estrelas.

A indiazinha ficou muito impressionada com a história dos pajés e decidiu que também seria amada pela Lua e se transformaria em estrela.
Todas as noites, depois que as pessoas da tribo dormiam, Naiá subia as montanhas para que a Lua a visse e por ela se apaixonasse, mas, por mais que subisse as colinas e montanhas , perseguindo a Lua, mais fascinante e distante ela se tornava. Essa paixão doentia fez com que Naiá definhasse. Não havia filtros e sortilégios dos pajés que conseguisse curá-la. A tribo acreditava que o astro acabaria cedendo ao louco amor da indiazinha.

O tempo foi passando e Naiá começou a viver vagando pelas noites enluaradas, ferindo-se nas pedras e espinhos, chorando e correndo atrás da Lua.

Um dia, quase perdendo as esperanças, a indiazinha foi parar às margens de um lago e viu, refletida na água, a imagem branca da Lua. Acreditando que finalmente seu amor estava sendo correspondido, Naiá atirou-se na água cheia de felicidade.

Por semanas os índios procuraram inutilmente pela indiazinha. No entanto, a Lua que era a criadora das estrelas, resolveu recompensar o sacrifício da jovem. Transformou Naiá na estrela das águas. Fez nascer do corpo da indiazinha uma misteriosa planta, e então, a imensa candura do espírito de Naiá desabrochou numa grande flor perfumada, chamada Vitória Régia. Depois esticou as folhas, para que ela recebesse melhor o afago da sua luz. Assim Naiá vive feliz nas águas do lago recebendo, nas noites de luar, os beijos da Lua.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Sai pra lá psica




Gente vou falar uma coisa pra vocês, olho gordo existe, com certeza!!! E inveja também. Desde quando decide levar avante meu projeto de publicação tem acontecido umas coisas que só pode ser olho gordo, não é possível!!!

Vê se pode, estou com conjuntivite fazem mais de duas semanas, o médico me falou que o ciclo normal são 08 dias, a minha ta chegando a 15 dias, não posso dar entrevistas, só pelo rádio. Fui sair com minha filha para comprar colírio e bati o carro, subi em um monte de seixos que o meu vizinho fez o favor de deixar no meio da rua, o prejuízo foi alto.

 Benjamim adoeceu porque tomou banho de piscina a noite, meu cachorrinho teve virose e a minha doméstica adoeceu. É ou não é psica?

Mas eu vou lançar esse livro, vou andar de ônibus atrás de patrocínio  já fiz isso antes, posso fazer de novo, não vai ser difícil  e não adianta lançar mal olhado em minha direção porque eu rebato com a força de Deus que está em mim,

E viva eu, força de trabalho não e falta!!!

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Livro de Ouro





Araciara Macedo
(96) 91020923

Eu sei que vou encher vocês cutucando para falar do meu novo filho, mas é assim mesmo, os sonhos só se realizam quando batalhamos, trabalhamos com afinco para que tudo dê certo no final.

Hoje quero lhes explicar o que é o “LIVRO DE OURO”, é muito simples gente e bem eficaz quando temos amigos dispostos a ajudar. O patrocínio cultural é caro, as vezes até sentimos vontade de ajudar mas não temos como, temos vários amigos cheios de projetos que sabemos serem bons e que valeria a pena investir se tivéssemos dinheiro necessário para isso.

Eu estou copiando  a ideia das madames americanas, inglesas,brasileiras e outras, que promovem grandes festas para arrecadar fundos em causa social. Bom este livro que criei é um pouco diferente.

Os amigos podem me ajudar doando uma quantia qualquer, não vou estipular valores, o coração de cada um vai dizer quanto pode doar para me ajudar a realizar o meu sonho, quem doar vai assinar o livro e no dia do lançamento, que será no Teatro das Bacabeiras, vai ter o nome estampado no mural do livro que, espero, seja bem grande.

O “Historinhas de Fazer Sorrir” é um livro que conta contos infantis, utilizando os personagens dos nossos mitos e lendas do norte do Brasil. Para contar as historinhas utilizo uma linguagem lúdica para que a criançada consiga entender com facilidade, o livro é acompanhado por um Cd com as historinhas narradas.

Para você ter uma ideia do custo R$ 50,00 paga a impressão de um livro e meio, então não é tão caro assim não é gente? Posso contar com a ajuda de vocês? Para entrar em contato comigo é fácil, meu numero de telefone está em cima e o meu e-mail também, já agradeço com antecipação porque sei que tenho muito amigos, se cada um doar R$ 10,00 o meu livro está com a metade do valor para ser impresso.

Beijos galera.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Augusto Pupio


Está pessoa linda que estão vendo aqui chama-se Augusto Pupio, ele é médico Cirurgião Plástico  e é um dos melhores que eu conheço. Atualmente está esperando a contratação pelo Governo do Estado porque foi um dos primeiros colocados no concurso da saúde.

O Augusto está aqui porque depois de uma conversa entre a gente ele se propôs a ser um dos patrocinadores do "Historinhas de Fazer Sorrir", não sei se ele tem ideia do que seja um patrocínio, questão de cotas e tudo o mais, o que está me fazendo muito feliz é saber que ele, um amigo tão querido, está dando força para que eu continue indo avante para conquistar o meu sonho.

Talvez o Augusto simplesmente assine o livro de ouro, ou talvez seja realmente uma das pessoas que vai me patrocinar, isso realmente não importa neste momento, o Augusto Pupio foi o primeiro a abrir a porta para que eu consiga a verba necessária para que o "Historinha de Fazer Sorrir" chegue as mãos de todos vocês.

Muito obrigada ao Augusto, ele sabe que mora num cantinho especial do meu coração.

domingo, 13 de janeiro de 2013



Ele finalmente está ganhando vida e saindo da condição de sonho. Demorei muitos anos para me convencer de que editar o Historinhas de Fazer Sorrir valia a pena, que é um livro bom e que tem chances de fazer sucesso.

Passei 14 anos gravida dele e agora meu "filho" querido está nascendo, será o primeiro de uma série? Não sei, será o único a ser escrito? Nem imagino! O que sei de verdade é que será um sucesso, tenho certeza disso.

Este espaço está sendo criado para que eu possa prestar contas com vocês, para que todos saibam de onde está vindo o dinheiro para a publicação e o lançamento do meu livro, para saberem quem assinou o livro de ouro, o livro de ouro gente são para aquelas pessoas que querem me ajudar ,mas que, não podem patrocinar, qualquer quantia que eu receba vai estar lá com o nome e o valor doado, quero tudo muito as claras para que não seja acusada de desvio de verba pública, como já aconteceu.

Claro que vou conseguir né? Não posso receber ajuda do governo porque tenho um cargo comissionado, então vou partir para a batalha como sempre fiz, quem não lembra que eu produzi grandes shows em Macapá? Derico Sciotti, Rosana, Dalton, Mafalda Minotizzi e outros, nunca tive a ajuda do governo, trazia com os meus próprios esforços.

Agora estou trabalhando em causa própria, é o meu trabalho, a artista sou eu, essa será a grande produção da minha vida.

Posso contar com a ajuda de vocês?